
O kit de equipamentos inclui monitores de TV, plotter e software implantado em computador, informou o superintendente de Gestão da Rede Hidrometeorológica Nacional da ANA, Valdemar Santos Guimarães.
As ações do convênio de cooperação técnica da ANA com o Dnocs foram discutidas nesta quinta-feira pelo superintendente de Gestão e o gerente executivo da ANA, Fabrício Vieira Alves, com o diretor geral Emerson Fernandes Daniel Júnior, técnicos do Dnocs e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais [CPRM].
Tão logo cheguem os equipamentos, terá início a instalação da sala de situação. Em seguida começa a fase de capacitação e treinamento da equipe do Dnocs encarregada da operação do serviço.
Valdemar Guimarães prevê para os próximos meses o funcionamento da sala de situação, ainda este ano. Um dos objetivos do acordo de cooperação da ANA e Dnocs, segundo ele, é o intercâmbio de informações da região semiárida, a manutenção da automação e disseminação das informações para que o país passe a ter mais informações do que está ocorrendo.
Será estabelecido um link direto da sala de situação do Dnocs com a ANA para colocar na internet as informações coletadas. O superintendente informou que será feita uma avaliação de cada açude para identificar a necessidade de automatizar a coleta de informações ou fazer a manutenção. Como são dois órgãos da área federal, a ANA tem recursos para repassar ao Dnocs, destinados à manutenção e operação das estações.
“Não se pode deixar uma instituição com a tradição centenária do Dnocs sem uma atualização tecnológica”, observa Valdemar Guimarães ao lembrar que os equipamentos de tecnologia da informação têm hoje um custo mais acessível. O principal nesta área de tecnologia, segundo ele, são as pessoas, um grupo técnico bem capacitado. “Tem que ter concurso para o Dnocs”, afirmou.
A sala de monitoramento dos reservatórios do Órgão vai ser alimentada com informações quantitativas e qualitativas, disse André Mavignier, responsável do Serviço de Monitoramento Hidrológico no Departamento. O diretor-geral informou que em cada Coordenação Estadual do Dnocs [CEST] vai ter sala de situação. Emerson Fernandes avaliou que o monitoramento tem que gerar resultado para a sociedade. Ele colocou, como compromisso do órgão, alimentar o sistema com informações.
O monitoramento irá definir as cotas críticas dos açudes, os valores mínimo e os níveis considerados de emergência. O coordenador da CEST Ceará, Falb Ferreira Gomes, na reunião, abordou a situação de alguns reservatórios que necessitam de manutenção. Também participaram do encontro João Otávio Monteiro Gondim Filho, Jacinta Távora, José Ulisses de Sousa, do Dnocs; José Francisco Rego e Silva e Luiz da Silva Coelho, da CPRM.
Caso o Departamento necessite de pluviômetro para instalação nos açudes, a ANA pode fornecer, disse Fabrício Vieira Alves. Foi informado que o Dnocs solicitou por ofício à Fundação Cearense de Meteorologia [Funceme] a instalação de pluviômetros nos açudes que ainda não possuem o equipamento, para fornecer informações necessárias para a ação de monitoramento.
* Com informações da Divisão de Comunicação Social do Dnocs