Ele é acusado da morte do professor Robson Cley dos Santos Diano, em 17 de junho deste ano.
Consta nos autos que, naquele dia, a vítima saiu de Itapajé para a escola onde lecionava, em Uruburetama, conduzindo motocicleta. Em Ipu, foi abordado pelo acusado, que solicitou carona. O professor reconheceu o aluno e aceitou levá-lo.
Ao chegar em um campo de futebol, Mateus Morais Rocha sacou um punhal, atingiu a garganta do professor e roubou os pertences da vítima. Três dias depois, Robson Cley faleceu, mas antes revelou o nome do agressor.
O acusado prestou depoimento na Delegacia de Itapajé e, logo em seguida, fugiu. Mais tarde, foi capturado e permanece preso. A defesa requereu relaxamento da prisão, alegando que o réu é primário e tem bons antecedentes criminais.
O magistrado negou o pedido considerando que a prisão “tem contornos estritamente processuais, em razão da presença, também, do requisito da conveniência da instrução criminal, caracterizado pela concreta situação de o indiciado influenciar na produção da prova testemunhal, sobretudo quando o suspeito [Mateus], aluno do estabelecimento de ensino, pode, concretamente, exercer forte influência psicológica sobre o corpo probatório, professores da aludida escola e familiares da vítima”. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico da última sexta-feira [26].
* Com informações do TJCE