Com o objetivo de reforçar o cuidado com a criança, recomendado pela estratégia Rede Cegonha, o Programa Nacional de Triagem Neonatal [PNTN], que realiza o Teste do Pezinho, ampliou o acesso a exames em seis estados do Brasil.
Um dos estados beneficiados é o Ceará, que a partir de agora, está habilitado na Fase III do programa, significando que passará a diagnosticar mais uma doença: fibrose cística. Além dessa doença, esses estados continuam diagnosticando o hipotireoidismo congênito, a fenilcetonúria e a doença de falciforme.
O Ministério da Saúde dobrará o investimento para realização da Triagem Neonatal, para estimular estados a ampliar o acesso. Atualmente, R$ 52 milhões são destinados aos gestores estaduais, a partir de 2013 esse valor passará para R$ 120 milhões. O intuito é expandir e qualificar os serviços nos estados e incluir, gradativamente, a ampliação do acesso aos exames, tratamento e acompanhamento de todas as doenças definidas no escopo do PNTN.
Outra novidade é a incorporação da Fase IV no Programa Nacional de Triagem Neonatal. Com isso, o PNTN será capaz de detectar, tratar e acompanhar mais duas doenças, passando de quatro para seis. A hiperplasia adrenal congênita e a deficiência da biotinidase passam a integrar o rol de procedimentos da Triagem Neonatal a partir de 2013.
* Com informações do Ministério da Saúde e Aprece