
A ação pioneira acontece na Fazenda Agrosol [lotes E20 e E21] e visa recuperar do Ceará a produção recorde, alcançada até metade da década de 1980. Na época, a introdução da praga conhecida por bicudo obrigou o sistema de produção, que já era frágil, a sucumbir e o algodoeiro deixou de ser cultivado na maioria dos municípios produtores do estado.
No vale jaguaribano, o município de Limoeiro do Norte já foi o maior produtor de algodão no Ceará. No ano 1997, produziu a quantia de 1.881 toneladas, este valor foi duas vezes maior que a verificada no ano de 2005, com 714 toneladas. O declínio da cotonicultura no município se deu a partir de 1998, sofreu várias oscilações. Apenas no ano de 2003 voltou a ocupar uma posição de destaque no cenário estadual.
Atualmente, o Engenheiro Agrônomo José Wilson apontou a surpreendente produção obtida, “com a introdução de plantas mais resistentes e produtivas e ainda associadas com a irrigação e ao clima favorável, nós estamos obtendo uma produção média de 5.500kg por hectare [367 arrobas/ha]”.
Wilson salienta que esta produtividade média é superior as obtidas em grandes regiões produtoras do Brasil, ressaltando o Centro Oeste. Segundo o gerente executivo do Distar, Roberto Cadengue, o profissionalismo e as tecnologias hoje existentes possivelmente servirão de grande estímulo para o ressurgimento desta cultura em nosso Estado.
* Com informações da Divisão de Comunicação Social do Dnocs