
"Nós ficamos surpresos com o empenho das prefeituras, até porque este projeto não é uma coisa tão simples de fazer", revela a secretária de Inclusão Digital do MiniCom, Lygia Pupatto.
Segundo o edital, os projetos precisam conter, por exemplo, informações sobre a situação socioeconômica do município e dados que demonstrem a sustentabilidade do Cidades Digitais naquela localidade, além da indicação da infraestrutura de redes que será necessária.
A seleção dos municípios vai ser feita em algumas etapas. Primeiramente, o Ministério das Comunicações vai verificar se as cidades inscritas atendem aos critérios estabelecidos no edital, como ter até 50 mil habitantes e estar localizada a uma distância máxima de 50 km da rede principal da Telebrás ou ter firmado um compromisso com alguma operadora privada para conexão à internet.
Em seguida, um comitê formado por professores e pesquisadores da área avaliará a viabilidade de cada projeto. Aqueles considerados aptos serão, então, enviados ao grupo executivo do Programa de Aceleração do Crescimento, que fará a seleção final.
Essa última fase é uma novidade e se deve à inclusão do Cidades Digitais no PAC, o que garantiu mais R$ 100 milhões ao programa. No ano passado, a primeira chamada do Cidades Digitais selecionou 80 municípios, que devem ter a infraestrutura de redes instalada até agosto deste ano.
* Com informações da Ascom Ministério das Comunicações